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O aquecimento global já é mais do que uma realidade no planeta. Com isso, lugares que são um paraíso para viajantes do mundo inteiro acabam ficando ameaçados devido às ruins condições climáticas. Dê uma conferida em – ao menos – oito lugares que você não pode deixar de ir antes que sejam destruídos pelas condições climáticas.

8. Monte Killimanjaro – Tanzânia 

Lugar mais alto da África,  e com aproximados seis mil metros de altura, o Monte Killimanjaro (ou “Montanha Branca”) é famoso por ter seu pico coberto de neve em todas as estações do ano. Porém, devido ao excessivo aumento da temperatura, cientistas descobriram que toda sua especulada “neve eterna” pode ter um fim,visto que 85%  da cobertura já desaparecera. Com isso, estima-se que até 2020 todo o monte de neve, na montanha, não exista mais.

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7. Grande Barreira de Corais – Austrália

Localizada entre as praias do nordeste da Austrália e a Papua-Nova Guiné, a imensa faixa de corais, Patrimônio Mundial da Humanidade, situada em uma superfície de 2.300 km (a maior do mundo), está com seus dias contados devido ao aumento da temperatura no planeta. Neste ano, sofreu seu maior registro de branqueamento. Fato que não foi percebido por turistas, devido o difícil acesso. Pode acontecer de, dentro dos próximos 20 anos, perdermos o equivalente a 60% destas estruturas, que suportam imensa biodiversidade.

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6. Pantanal – Brasil

Ainda preserva 80% de sua área original, devido às constantes inundações e baixa fertilidade do solo. Porém, esta porcentagem pode virar zero caso, nos próximos 40 anos, continuem pescando descontroladamente e praticando turismo ilegal. Além do maior problema que a região enfrenta atualmente: o desmatamento ao redor das nascentes.

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5. Veneza – Itália

Gôndolas românticas, pequenas embarcações velejando e muito charme nos canais. Esses fatores são o que levam Veneza a ser um dos destinos mais visitados do mundo. Porém, toda a água em sua volta pode também se tornar um problema. Desde o século VI – de sua fundação – a cidade enfrenta o problema da maré alta. A prefeitura investe em tecnologias para conter inundações severas e na extração de água subterrânea, devido ao fator da cidade afundar 2mm todos os anos.

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4. Amazônia – Brasil

A maior floresta tropical do mundo, que abrange nove países e cobre 40% da América do Sul sofre um ritmo de destruição do tamanho de sua grandiosidade. Nos últimos  40 anos, cerca de 18% do território foi desmatado, de acordo com o Greenpeace. Esta área equivale aos territórios do  Espirito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul juntos. A extração de madeira, mineração, conversão da floresta em pastagem e alinhamento para campos de agricultura são os principais fatores para que seu futuro esteja comprometido.

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3. Ilhas Maldivas

Com mais de seis mil ilhas no Oceano Índico, as “Maldivas”, como é conhecido o sonhado arquipélago, é um dos principais – e mais caros – destinos do mundo. Porém, com o derretimento das calotas polares, devido ao aquecimento global, esta pode ser a primeira nação a desaparecer dentro de 100 anos. O aumento do nível da água todos os anos se junta ao fato de que 80% do território está a apenas 1m do nível do mar.

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2. Machu Picchu – Peru

No topo de um vale, a 2.400m de altitude, está um Patrimônio Histórico da Humanidade. Machu Picchu traz vestígios da era pré-colombiana, considerada uma “cidade perdida dos Incas”. Especialistas afirmam que, a cada mês, acontece um declive de 1 cm, além do processo natural de deterioração de ruínas e deslizamento de terras. A tendência é que todos esses fatores destruam a cidade no decorrer do tempo.

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1. Big Sur – Estados Unidos

Highway 1, estrada que liga Los Angeles a San Francisco, na Califórnia, é basicamente à beira-mar tem como cenário, além de praias do pacífico de tirar o fôlego, montanhas cobertas por vegetação verde-seco que te dão a impressão de um cenário de filme. Contudo, as fortes temperaturas na região, principalmente no verão americano (meio do ano, para quem vive no Brasil), queimadas naturais e secas vêm transformando os lindos cenários em pequenos desertos. A tendência é que estes pequenos desertos se tornem apenas um grande deserto dentro de 60 anos.

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